É campeã! Pela 13ª vez, Grupo de Dança de São Vicente vence como melhor coreografia do JORI

Equipe vicentina vence a competição com homenagem à Bollywood e cultura indiana

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Com arquibancadas lotadas e um público cheio de energia, o Clube de Regatas Tumiaru foi palco da competição de coreografia dos Jogos Regionais do Idoso (JORI), na tarde desta quarta-feira (7). A vitória ficou com São Vicente pela 13ª vez na história. A apresentação "Bollywood: uma força indiana" arrancou aplausos e emocionou.

Também foram medalhistas as delegações de São Bernardo do Campo e Osasco, levando o 2º e 3º lugar respectivamente.  A delegação do Município do Grande ABC homenageou a dança cigana, com direito à leques e saias rodadas. Já a terceira colocada reuniu em sua coreografia o estilo country do faroeste com o sertanejo brasileiro.

Jadir Muniz, coreógrafo da equipe campeã, falou sobre as dificuldades na preparação da coreografia. “Esse ano foi muito especial por causa do fator tempo. Tivemos menos de dois meses para realizar os trabalhos e uma das nossas integrantes não teve autorização médica para competir então mudamos a coreografia faltando uma semana para a competição. Nós queríamos dar orgulho para a nossa Cidade, que apoia tanto a terceira idade”.

A satisfação de vencer a competição reflete o esforço da equipe. É o que fala Marlene Santana, de 65 anos, que compete por São Vicente há 5. “É uma satisfação muito grande vencer a competição novamente. Ganhamos com muita força, energia e garra, ensaiando de segunda a domingo”.
 
 
A competição

As delegações foram avaliadas por uma bancada de cinco jurados, todos profissionais de Educação Física, que avaliaram as delegações em cinco quesitos: composição coreográfica, técnica de execução, ritmo e sincronismo, utilização de espaço, visual e originalidade.

Todas as equipes levaram medalhas de participação para casa, como incentivo e lembrança da 22ª edição dos jogos.

A gestora estadual do JORI, Gleici Belém, de 62 anos, está há 38 atuando na área da dança e fala sobre o trabalho com a melhor idade. “É diferente, porque há a retomada da atividade física, que muitos tiveram há tempos atrás. Ver o esforço e a dedicação deles ao dançar é maravilhoso".
 
Por trás dos bastidores

Nos bastidores, era possível ver um misto de ansiedade e diversão. Em meio aos figurinos com saias coloridas e muito brilho, algumas equipes passavam os últimos detalhes para fazer bonito na competição.

A equipe de Bertioga aguardava sua entrada com grande animação. Entre suas integrantes, está Nanci Labonia Gallo, de 81 anos. A dançarina mais velha da equipe, apelidada carinhosamente como "Caçula" pelas companheiras, fala sobre sua entrada na dança. “Dançar para mim é prazer, eu me divirto. Sempre gostei de dança, então comecei faz um ano e estou participando dos jogos pela primeira vez".

A coreógrafa Maria Teresa Molento, de Osasco, explicou a inspiração que rendeu a medalha à Cidade. “A ideia surgiu porque gostamos de filmes do velho-oeste. Um dia, fizemos a proposta na aula de dança e todos aprovaram. Resolvemos juntar o faroeste do século XIX com o sertanejo fazendo uma referência histórica e atual”.
 
Torcida
 
Com cornetas, perucas, pompons e outros adereços, o público recebeu com palmas calorosas cada delegação. Em muitos momentos a torcida da anfitriã ecoava o ginásio com gritos de "São Vicente".

Nelson Chaves, de 82 anos, participou da equipe de coreografia Vicentina por 13 anos. “Hoje, só torço pela equipe aqui da arquibancada".

A torcida que deu grande apoio à campeã da coreografia já ansiava pelo pódio. "São Vicente é demais, o grupo é ótimo e as meninas sempre arrasam", disse Rita Emília Stock, de 65 anos, que desde os 49 frequenta o Centro de Convivência vicentino (Cecon).



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