Reeducandos em regime semiaberto e desempregados fazem serviços de pintura na Cidade

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Participantes dos mutirões, em São Vicente, são formandos do curso de construção civil do programa Via Rápida Expresso, do Governo do Estado


A partir da manhã de segunda-feira (30), 150 desempregados e reeducandos em regime semiaberto vão colocar em prática tudo o que aprenderam em um curso de qualificação profissional na área da construção civil. Inicialmente, eles receberam aulas teóricas e, a partir da próxima semana, das 8 às 12h, vão pintar escolas, praças, postos de saúde, entre outros equipamentos de São Vicente.

Essa é a proposta do Via Rápida Expresso, ação do Governo do Estado em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Relações do Trabalho (SEDECT) do Município, que teve início na segunda-feira (23/01), nas unidades de ensino EMEF Manoel Nascimento Júnior, no Jóquei Clube; EMEF República de Portugal; no Parque Bitaru; EMEIEF Prefeito Sebastião Ribeiro da Silva, na Cidade Náutica; EMEF Prefeito Jorge Bierrenbach Senra, no Jardim Rio Branco; EMEF CAIC Ayrton Senna da Silva e Escola Estadual Professor Paulo de Arruda Penteado, no Humaitá.

Os alunos têm a oportunidade de aprender uma nova profissão na área da construção civil e colocam as técnicas do curso em prática, revitalizando escolas e outros espaços públicos da Cidade.

O secretário Jorge Luiz Soares, considera o Via Rápida Expresso um importante instrumento na mudança do cenário econômico de São Vicente. “O programa beneficia os trabalhadores que precisam de nova colocação no mercado de trabalho e oferece uma nova perspectiva de vida para os detentos, tornando-os aptos à reintegração na vida em sociedade. Em contrapartida, eles contribuem com um serviço de alta demanda do município, como a manutenção dos prédios públicos”.

Com carga horária de 100 horas aula, distribuídas no período aproximado de um mês, o curso de pintor de obras é voltado para pessoas do sistema carcerário em regime semiaberto e trabalhadores desempregados maiores de 16 anos. Na grade horária ainda estão previstas orientações sobre o programa Microempreendedor Individual (MEI) e como obter concessão de microcrédito por meio do Banco do Povo Paulista, incentivando os aprendizes a abrir e formalizar seu próprio negócio.

Como se trata de uma política de transferência de renda, os alunos vão receber uma Bolsa auxílio no valor de R$ 210,00, após a conclusão do curso.