Escola Armindo Ramos celebra mês da Consciência Negra com festival

Tarde contou com apresentações de dança, capoeira e hip hop

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Na sexta-feira (24), alunos da Unidade Educacional Armindo Ramos, no Samaritá, celebraram as heranças da cultura afro, com a Feira de Cultura Africana. Foram ressaltados traços da influência negra na dança, música, culinária e religião.
 
Diversos cartazes de trabalhos produzidos pelos alunos foram espalhados pela parede das escolas, exaltando grandes personalidades negras internacionais, como Martin Luther King, Nelson Mandela, Beyoncé Knowles, Eusébio (jogador português) e nacionais como Pelé, Luís Gama, Luísa Mahin, Carolina de Jesus, Lázaro Ramos e Adhemar Ferreira da Silva.
 
A apresentação começou com a exibição de uma matéria do programa da TV Globo Fantástico, de crianças, que, mesmo contrariadas pelo horror dos comentários, leram frases racistas proferidas na internet. Após isso, alguns alunos fizeram uma releitura deste vídeo, elogiando Maria Regina Carneiro, ex-assistente de direção da escola. 
 
“Na minha família, nossa identidade sempre foi cultuada, e aprendemos a nos amarmos, e, também, fomos incentivados a estudar, para mostrar que podemos ser bons. É uma homenagem muito gratificante para mim”, disse Regina, atualmente aposentada.
 
Os alunos leram poesias e fizeram apresentações de dança e capoeira para animar a plateia e apresentar a graciosidade dos movimentos que se tornaram populares por todo o Brasil.
 
A apresentação também envolveu música. A cultura do hip hop foi versada aos alunos, por conta de Brunão Ment’Sagaz, rapper nascido e criado no Parque das Bandeiras, em São Vicente. Ele contou sobre os cinco elementos do hip hop (Graffitti, DJ, MC, Breakdance e o Conhecimento), e fez questão de mostrar suas rimas para o público.
 
Brunão também ficou feliz com o fato da apresentação ser no Armindo Ramos, escola importante para sua família. “Meus pais estudaram e se conheceram aqui. Então é ainda mais especial mostrar minha arte como ferramenta social, divulgando o hip hop como alternativa”.
 
Por Roberto Filho

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