Profissionais de enfermagem dos CAPS concluem treinamento sobre Parada Cardiorrespiratória

Capacitação tratou de assuntos como técnicas de ressuscitação cardiopulmonar e uso do Desfibrilador Externo Automático

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A manhã desta segunda-feira (29) foi repleta de conhecimento e aprendizado na capacitação sobre Parada Cardiorrespiratória realizada no CAPS MATER III para os profissionais das equipes de enfermagem dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) da Cidade. O evento teve como tema: Suporte Básico de Vida.
 
O curso foi dividido em teoria e prática. A primeira foi focada em ensinamentos sobre importância da ressuscitação cardiopulmonar (RCP) de alta qualidade e seu impacto; aplicação dos passos da cadeia de sobrevivência, sinais de que alguém está necessitando de RCP, desenvolvimento de habilidades em RCP em adultos, crianças e lactantes; importância do uso precoce do Desfibrilador Externo Automático (DEA), técnicas de desobstrução da via aérea por corpo estranho (engasgo) em adultos, crianças e lactantes.
 
Em seguida, ocorreu a parte prática. Os alunos tiveram a oportunidade de realizar a manobra de RCP em bonecos anatômicos e ainda utilizar o desfibrilador externo automático (DEA). O palestrante e enfermeiro Danilo Leonel deu dicas importantes nas duas situações: “No momento da ressuscitação cardiopulmonar fazemos em uma frequência de cinco compressões de 30 segundos com auxílio do reanimador manual pulmonar. Para quem não sabe como fazer as compressões, é só pensar na música ‘Stayn Alive’, do Bee Gees, ajuda bastante. Sobre o DEA, é importante lembrar que, para os adultos, devem ser colocados um na parte de baixo do peito esquerdo e outro na parte de cima do peito direito; já nas crianças é um no meio do peito e outro nas costas”.   
 
A psicóloga e responsável técnica do CAPS II Jardim Rio Branco, Cibele de Carvalho, ainda não tinha tido contato com esse assunto, e a capacitação ajudou a trazer mais conhecimento para o seu currículo: “Eu não tinha nenhum conhecimento do assunto por ser de uma outra área da saúde. O que mais me chamou a atenção foi a prática e a teoria em conjunto. E essa aula, por mais que eu não tivesse contato com o assunto, tinha uma dúvida sobre o estímulo doloroso, uma técnica que se usava muito e hoje isso não existe. Estar aqui hoje me trouxe mais conhecimento”.
 
“Nosso objetivo é levar esse aprendizado para as equipes de atenção especializada, uma vivência que eles não têm no dia a dia, e fazer com que eles tenham a capacidade de ofertar esse cuidado a mais até a chegada do Samu ou Corpo de Bombeiros”, disse a Secretária de Saúde, Michelle Santos.