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31/08/2022
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Presidente do Fundo Social de Solidariedade de São Vicente (FSS-SV) ministra palestra sobre saúde mental
Na manhã desta quarta-feira (31) a presidente do Fundo Social de Solidariedade de São Vicente (FSS-SV) e também psicóloga, Thaynã Carneiro, participou da “Semana de Psicologia da Universidade Católica de Santos” (Unisantos). 
 
Thaynã ministrou uma palestra on-line para alunos do curso de Psicologia apresentando projetos desenvolvidos pelo Fundo Social nesta área, como o “Escuta Solidária” e  o “Acolhe Mãe”.
 
O “Escuta Solidária” é um plantão psicológico que acontece em praça pública e conta com profissionais voluntários. “Eu queria que fosse acessível para qualquer pessoa que precise conversar. Nem todo mundo consegue pagar terapia, nem todo mundo tem acesso. Eu queria romper barreiras”, destacou Thaynã. O Escuta Solidária acontece a cada duas semanas e os dias são divulgados no site da Prefeitura.
 
Desde o início do projeto, mais de 180 vicentinos foram atendidos, sendo que mais de 100 foram encaminhados para os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) ou para psicólogos parceiros e clínicas das universidades da região.
 
Já o projeto “Acolhe Mãe” é direcionado para gestantes de médio e alto risco, na Unidade Básica de Saúde (UBS) Central. O objetivo é aumentar a taxa de adesão ao pré-natal, assim, diminuindo a taxa de mortalidade materno-infantil em São Vicente, além de oferecer um espaço de escuta para a mamãe e empoderá-la em como proporcionar um melhor desenvolvimento cognitivo e afetivo para bebê no primeiro ano de vida.
 
Apesar do FSS-SV tradicionalmente fazer doações de enxovais para mães em situação de vulnerabilidade social, a presidente ainda se preocupava com a questão psicológica das mulheres. “Eram doações frias. Essa gestante vinha, pegava o enxoval e ia embora. Eu ficava me questionando se ela estava bem, se estava precisando de mais alguma coisa ou indo ao médico. Eu sempre ficava com essa inquietação”, explicou.
 
Com o início do projeto, a taxa de mortalidade materno-infantil caiu de 13,9%  para 9,8%. “Nós queríamos aumentar o número de adesão ao pré-natal. A solução foi criar um critério para a gestante receber o enxoval. O critério é fazer o pré-natal médico e o pré-natal psicológico”.
 
Até o momento, quase 90 mães foram atendidas e 40 enxovais doados. “Infelizmente algumas mães só vêm uma vez e depois não voltam mais. É por isso que o número de enxovais doados é menor que o número de mães'', finalizou Thaynã.
 
Por Vitória Oliveira

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