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Santos - São Paulo - Brasil, 28 de abril de 2024.
22/03/2024
NOTÍCIAS
Condesb promove reunião com Estado e cobra medidas preventivas de combate a desastres naturais na Baixada
Em resposta à solicitação do prefeito de São Vicente e presidente do Condesb (Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista), Kayo Amado, ao governador Tarcísio de Freitas, o Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado (Daee) e o conselho promoveram uma reunião na tarde desta quarta-feira (21), em São Paulo.
 
O encontro, que além dos prefeitos de São Vicente e Peruíbe (Luiz Maurício), envolveu representantes de Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande e Guarujá e demais técnicos do Governo do Estado, pautou a necessidade de medidas preventivas de combate a desastres naturais na Baixada, tendo em vista que a região sofre com uma série de problemas oriundos das chuvas e alta da maré. 
 
Em suas redes sociais, Kayo Amado explicou à população o intuito da reunião: “Duas ou três semanas atrás passamos por um cenário caótico. Estamos construindo, por meio do Condesb em conjunto com o Estado, uma estratégia de enfrentamento às enchentes para que os desastres naturais deixem de ser desastres. É chuva que cai, é rio assoreado. Somadas as duas coisas, a Cidade alaga. Então se pudermos ter um serviço patrocinado pelo Estado como já tivemos o do ‘Programa Rios Vivos’ no passado, de desassoreamento dos rios e canais, teremos mais mecanismos para o combate às enchentes”. 
 
Os alagamentos, que se tornaram crônicos na Baixada Santista, causam uma série de prejuízos à população, como perda de bens, infiltrações em casas e estabelecimentos comerciais, além de equipamentos públicos como Unidades Básicas de Saúde e escolas. 
 
Em seu discurso durante a reunião, o chefe do Executivo vicentino, em defesa à região metropolitana, cobrou intervenções do Estado em prol da segurança da população, sobretudo dos moradores que habitam em áreas vulneráveis. “Estamos aqui para pautar a mesa do Governo de São Paulo, pois, se não tivermos medidas paliativas, uma força-tarefa para a Baixada, sofreremos assim como o litoral norte sofreu no ano passado. Sabemos da nossa responsabilidade, mas também temos limitações no orçamento. O Estado precisa entrar nesse circuito antes que uma catástrofe aconteça. Nosso papel, enquanto gestores, é prevenir o desastre. Não aguardar os acontecimentos para depois lamentar".
 
O prefeito de Peruíbe, Luiz Mauricio destacou o trabalho conjunto entre as esferas municipal e estadual, buscando traçar novas estratégias em defesa dos moradores da região. "Tratamos sobre o projeto de desassoreamento do Rio Preto, uma solução que pode acabar com esse problema que prejudica nossa cidade ano após ano, desabrigando e colocando em risco a vida de tantas famílias. É assim, priorizando os interesses de Peruíbe e conversando com as diferentes esferas, que vamos construindo uma cidade cada vez melhor para se viver. Sempre em frente".

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