Em São Vicente, são mais de 140 funcionários na categoria e o trabalho é realizado todos os dias da semana

O trabalho dos garis, definitivamente, não é fácil. Debaixo do sol escaldante, enfrentando o frio da manhã, aos sábados, domingos e feriados, no centro, nas praias ou nos bairros. Não importa como ou onde, eles estão lá, prestando um serviço que, para muitos, pode passar despercebido, mas que é, sem dúvida, essencial para todos.
Em São Vicente, são 148 funcionários da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedup) destinados à função.

Um deles é Ernesto de Camargo, de 54 anos. Ele desempenha essa função há oito anos e define como ‘muito gratificante’ poder fazer sua parte para deixar a Cidade, onde mora há 16 anos, mais limpa e bonita.  O gari, no entanto, faz um apelo: “Tem pessoas que nos recebem muito bem, mas outras acham que podem jogar lixo no chão porque estamos ali para limpar. E não é assim. Muitos também cobram os governantes, mas não fazem a sua parte“, concluiu.

E o pensamento tem que ser esse mesmo. Desde o início do ano a atual gestão municipal, através da Sedup, tem promovido um amplo trabalho de zeladoria por toda a Cidade, incluindo os serviços de limpeza e varrição desempenhados pelos garis. Mas para que os espaços públicos permaneçam bem cuidados, a colaboração da população é fundamental.

Dia do gari – Comemorado anualmente, no dia 16 de maio, em todo o Brasil, a data homenageia os profissionais responsáveis por manter limpas as ruas, praças e praias das cidades.
O termo “gari” surgiu por conta de Pedro Aleixo Gary, empresário de origem francesa responsável por, ainda na época do Império, iniciar os serviços de limpeza da cidade do Rio de Janeiro.

Por Caio Mendonça