“Peixe e Sapo contra a Dengue”, história apresentada por agentes de Saúde leva conhecimento e diversão aos pequenos em centro médico
A equipe de Informação, Educação e Comunicação (IEC), formada por agentes da Saúde, integra a força-tarefa de combate ao Aedes aegypti em São Vicente. São eles que realizam as palestras e campanhas de conscientização para incentivar os munícipes a tomar os cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito. Desta vez, os agentes usaram o teatro de fantoche para contar para crianças como acontece a proliferação do mosquito responsável pela transmissão da dengue, zika e chikungunya. A história “Peixe e Sapo contra a Dengue” foi contada na sala de espera do Centro Médico de Especialidades Infantis (Cemei), nesta terça-feira (1º).
Durante 40 minutos os pequenos aprenderam sobre tratamento biológico do Aedes aegypti e conheceram alguns personagens importantes, como o peixe barrigudinho, as larvas, o sapo e os mosquitos. De um jeito lúdico, os agentes explicaram a importância de descartar corretamente o lixo para evitar a formação de criadouros.
A iniciativa faz parte do conjunto de ações diárias realizadas em São Vicente. Além do trabalho educativo, os agentes continuam com as vistorias de casa em casa e com o mapeamento de pontos estratégicos, como ferros-velhos, borracharias, cemitério e pátios de apreensão de veículos. Lugares com maior circulação de pessoas também recebem atenção especial, como escolas, creches e quartéis. Em razão da alta capacidade de proliferação do mosquito e da adaptação em centros urbanos, esses locais se tornam o ambiente perfeito para o desenvolvimento do Aedes aegypti.
Medidas de Prevenção
• Receba bem o agente de saúde e exija a visita dentro e fora do domicílio (parte interna e externa como os quintais). As visitas feitas apenas na porta não são oficiais e não são contabilizadas.
• Retire todos os possíveis criadouros como latas, potes, frascos, garrafas descartáveis, brinquedos velhos ou qualquer outro inservível e descarte no lixo, em sacos fechados.
• Mude a posição de possíveis criadouros como vasos sanitários, tanques e caixas d'água não ligados à rede (sem uso), emborcando ou colocando em local coberto, retirando a água antes.
• Trate os possíveis criadouros fixos como ralos externos, bandejas de geladeira, drenos de ar condicionado, entre outros, com produtos alternativos (detergente, desinfetante, sabão em pó, água sanitária), pelo menos duas vezes por semana.
• Retire os pratos aparadores de plantas (deixe somente o vaso) ou coloque pratos justapostos com o fundo do vaso (perfeitamente encaixados). Evite plantas na água, plante-as na terra.
• Vede perfeitamente as caixas d'água ligada a rede, inclusive colocando uma rede milimétrica na ponta do cano extravasor (ladrão), impedindo assim a entrada do mosquito vetor.
• Limpe e desobstrua calhas e canaletas, garantindo a vazão da água.
• Evite acúmulo de lonas, entulhos de construção e materiais como masseiras, potes etc.
• Destine ensacando e colocando no lixo, pneus e câmaras de ar. Caso haja utilização, guarde seco e em local coberto. Pneus de balancê, aparadores de batida em pistas de kart ou estacionamento e de propaganda de borracharia devem ser furados em toda a volta, de 20 em 20 cm (dreno).
Denúncias - Para munícipes que queiram realizar denúncias, o Departamento de Controle de Doenças Vetoriais (Decodove) disponibiliza o número 0800-7710037.
Por Maria Angélica Medeiros