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Santos - São Paulo - Brasil, 19 de abril de 2024.
27/08/2021
NOTÍCIAS
Martin, iguana do Parque Ecológico, encontrará sua “noiva”, em Pedro de Toledo
Réptil será transferido para o Instituto Rio Itariri, onde vive a fêmea Morgana, com quem formará um casal
 
Mais de 90 quilômetros separam Martin, iguana macho do Parque Ecológico Engenheiro Tércio Garcia, em São Vicente, de sua futura “noiva”, chamada Morgana. A fêmea vive no Instituto Rio Itariri, em Pedro de Toledo, município do Vale do Ribeira, e o encontro dos dois será neste sábado (28).
 
Martin está de ‘malas prontas’ para mudar de casa e fazer uma viagem de pouco mais de uma hora até o novo lar. Ele chegou ao Horto Municipal de São Vicente em 2017, quando foi abandonado na porta do parque. O iguana viveu dois anos com a fêmea Killer, que morreu em 2019. Desde então, o ‘viúvo’ Martin vivia solitário no recinto e agora terá a oportunidade de conviver novamente com outro animal da sua espécie. Como Martin já chegou adulto ao Horto, não é possível precisar a sua idade. 
 
Lá em Pedro de Toledo, a fêmea Morgana também aguarda ansiosamente pela chegada do “noivo” para, quem sabe, reproduzir em cativeiro e ajudar na conservação da espécie.  
Detalhes sobre o encontro dos “pombinhos” poderão ser acompanhados nas redes sociais da Prefeitura:
 
Facebook: Prefeitura de São Vicente
Instagram: @saovicenteoficial
Youtube: TV Primeira 
Spotify: Prefeitura de São Vicente – Rádio Primeira 
 
Novo momento do Parque Ecológico
 
Martin não será o único animal a ser transferido para o Instituto Rio Itariri, em Pedro de Toledo, neste sábado (26). Ele terá a companhia de dois tucanos da espécie tucanuçu e quatorze jabutis.
De acordo com o secretário de Turismo (Setur), Renato Marchesini, o ano de 2020 foi desafiador para todos e, para o Parque Ecológico não foi diferente. Além da pandemia de Covid-19, o local enfrentou outro problema grave, que foram os deslizamentos das encostas dos morros de seu entorno, transformando o local em uma área de risco, motivo pelo qual está fechado até hoje, por interdição da Defesa Civil.
 
Marchesini explica que alguns animais tiveram de ser remanejados para outros locais no Parque, assim como o prédio onde funcionava o setor de medicina veterinária e biologia. “Precisou ser evacuado para proteção dos funcionários”, afirma o secretário.
 
Considerando estas dificuldades, somadas à visão da atual gestão da Setur, e ciente de que o Parque precisa estar em consonância com os ideais dos zoológicos modernos, a pasta decidiu transferir algumas espécies para outra instituição mantenedora de fauna silvestre. “Desta forma, os animais que permanecerão no Parque terão seus recintos ampliados e diversas ações estão sendo planejadas para ampliar o bem estar deles, dentro dos pilares de conservação, estudo e pesquisa, e de educação ambiental”, explica Marchesini.
 
O Parque Ecológico, além de permanecer com algumas espécies nesta importante remodelagem, abordará atividades educativas e contemplativas relacionadas à Mata Atlântica, como plantio de mudas, horta urbana, jardim sensorial, observação de pássaros, atividades e oficinas culturais, esportivas e de educação ambiental.
 
Por Carmen Doria

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