Na tarde desta terça-feira (28), crianças e adolescentes se apresentaram para fechar, de um jeito muito especial, mais um semestre do Projeto Guri. Os concertos foram no espaço Oficinas Culturais Profº Oswaldo Névola Filho, e contou com os pais e familiares dos alunos como espectadores. Como já é costume em todo fim de semestre, uma data é escolhida para que os alunos apresentem o que estudaram.
O professor Agenilson Firmino Barros de Abreu trabalha com o Projeto Guri, em São Vicente, há 12 anos, e falou do esforço de continuar com o projeto durante a pandemia da Covid-19. “Durante a pandemia, nós perdemos muitos alunos, infelizmente. Nós como professores nos esforçamos ao máximo para continuar com o processo de aprendizagem, mas mesmo assim muitos acabaram desistindo.”
O objetivo do Projeto Guri é levar a educação musical gratuita para os jovens brasileiros. O coordenador Renato Insaurrade ressalta a importância do projeto para as crianças. “É muito importante para a comunidade no valor cultural. Não apenas musicalmente, mas todo o apoio sociocultural na vida desses jovens, não só da região, mas também do Estado”, afirma.
O Projeto Guri atende crianças e adolescentes de 6 a 18 anos, e é uma forma de inserir a arte e a cultura na vida dos jovens. “Com a retomada das aulas presenciais, pudemos retomar também as apresentações de fechamento de ciclo, para os familiares terem a oportunidade de acompanhar de perto o desenvolvimento das suas crianças e jovens”, disse Elizangela Bafini, subsecretária da Cultura.
As inscrições para as novas turmas estarão disponíveis a partir do dia 4 de julho para as seguintes modalidade:
Violino/Viola;
Baixo/ Violoncelo;
Percurssão;
Metais (Trombone, Trompete e Tuba);
Madeiras (Clarinete, Flauta e Saxofone);
Cavaco;
Violão;
Coral Juvenil;
Iniciação Musical.
Os interessados deverão preencher uma ficha de inscrição no polo do Projeto Guri, (Rua Tenente Durval do Amaral, nº 72, Catiapoã). É necessário apresentar o RG do aluno e do responsável, declaração de matrícula escolar e comprovante de residência
Por Vitória Oliveira