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Santos - São Paulo - Brasil, 24 de abril de 2024.
19/08/2022
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Beile, o golden retriever da GCM de São Vicente, passa por treinamento para atuar em trabalhos sociais
Originários da Grã-Bretanha, cães da raça golden retriever costumam ser amáveis, amigos e confiáveis, e têm adoradores no mundo todo. Muitos atuam como cães em serviços sociais, como é o caso de Beile, de três anos, e com uma história curiosa.
 
Beile não foi treinado para trabalhos sociais desde filhote. Ele pertencia a um casal que se separou e decidiu doar o cão há três meses. O Canil da GCM, acostumado a ter em sua equipe cães de guarda, como pastores malinois por exemplo, recebia ali um integrante diferente, mas que ganharia uma missão tão nobre quanto farejar entorpecentes, buscar vítimas na mata e contribuir na segurança da Cidade. 
 
“Ele vai participar de vários trabalhos da parte social da GCM, em escolas, creches e eventos em geral, que tenham parte de recreação. Será o nosso mascote”, comenta o GCM de 1ª classe, Marcos Cândido da Silva.
Beile é um eterno brincalhão, cheio de energia, como a grande maioria dos cães da raça golden retriever, e muito dócil, por isso atuará de acordo suas caracterísaticas.
 
Dia a dia - Jorge Felipe da Silva, GCM de 2ª classe, é o responsável pelo treino e condução de Beile dentro da equipe. Ele explica que trabalha a parte de socialização do cão com outros animais e pessoas. “Como ele veio de uma família, tem vícios que temos que tirar para poder deixá-lo apto a fazer o trabalho na rua”, explica o tutor.
 
Os treinos ocorrem em todos os plantões, de 12x36, em que são realizados trabalhos cardiorespiratórios, com exercícios físicos para Beile manter a forma, além da parte de socialização, que é entrar na viatura e o convívio com os outros cães da equipe. “Ensinamos a ele alguns truques, mas o principal neste momento é adaptá-lo ao Canil", comenta Jorge.
 
Para quem está curioso para ver Beile atuando em eventos sociais da GCM, a previsão é que em três meses ele esteja pronto para iniciar os trabalhos. “No início, vamos levá-lo em locais com poucas pessoas para ele se acostumar. Mas com ele adquirindo experiência, pretendemos treinar o Beile para ser um cão terapeuta, visitando locais com pessoas acamadas, hospitais, pois esse tipo de trabalho dá apoio emocional para essas pessoas”, explica Jorge.
 
Beile ainda é novo, e pode desempenhar o trabalho social até os dez anos de idade, aproximadamente, ao contrário dos cães de guarda, que se aposentam mais cedo. Então vamos desejar boa sorte para esse lindão? Que ele possa levar alegrias em todos os locais por onde passar.
 
Por Carmen Doria

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