Com o objetivo de compartilhar conhecimento e aprendizado com os profissionais da área, a Secretaria de Saúde de São Vicente (Sesau), realizou durante dois dias uma capacitação sobre a tuberculose para auxiliares de enfermagem que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Estratégias de Saúde da Família (ESF).
A ação foi coordenada pela Vigilância Epidemiológica e contou com a parceria do Núcleo de Educação Permanente de Saúde (NEPS). Alunos e professores da Universidade Paulista (UNIP) também estiveram presentes.
Para começar as atividades, os estudantes do último ano de Enfermagem Davi de Oliveira, Victoria Ribeiro, Heitor Siqueira e Andreza Boniza, juntamente com a professora Lurdes Aparecida, apresentaram orientações sobre sinais, sintomas e acolhimento do paciente com tuberculose.
A docente ressaltou a experiência gratificante que vivenciou com seus alunos. “É uma oportunidade para os universitários conhecerem o dia a dia dos serviços e dos servidores. Nossa participação hoje tinha como foco passar essa mensagem da tuberculose e sobre os riscos que essa doença ainda trás para os seres humanos”.
Durante a palestra, foi destacado que a tuberculose continua sendo um importante problema de saúde pública mundial.
Sobre o acolhimento ao paciente, Davi de Oliveira reiterou que “é uma postura ética que implica na escuta aos usuários e suas queixas, no reconhecimento do seu protagonismo no processo de saúde. A partir da escuta qualificada, conseguimos estar ao lado dos pacientes para buscar o melhor tratamento. Cabe à equipe de enfermagem acolher a pessoa com a escuta das situações e dos medos”.
Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Elisangela Silva de Jesus, o público alvo do treinamento foi escolhido por serem os profissionais que estão em contato direto com as pessoas diagnosticadas com a doença. “Quem sabe da realidade daquele paciente são esses profissionais. É importante ficar perto, com cautela e com todos os cuidados, mas o monitoramento é extremamente importante no acompanhamento e na cura da doença”.
Elisangela discursou sobre a busca ativa, logística e estratégias da coleta de bacilo de Koch (BK). Ao final da ação, a coordenadora mostrou um vídeo que falava do papel da humanização nos tratamentos.
A capacitação contou também com a presença da farmacêutica Viviane Zanith explicando sobre os cuidados no manejo dos remédios usados durante o processo de medicação da doença.
Por Emerson Nascimento