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17/04/2023
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Professor da rede municipal lembra infância no Samaritá
Nascido há 48 anos em São Vicente, o professor de geografia Clayton Diógenes Ribeiro, hoje diretor na AMEI Visconde de Sabugosa, no bairro Tancredo Neves, reside no Samaritá desde que nasceu. "Eu dividia minhas horas de estudos na Escola Armindo Ramos, com o futebol no campo e na rua, nadando no rio, um braço de mar conhecido como prainha".
 
O docente relembra com saudades de quando "catava caranguejo na época certa", além das famosas brincadeiras de rua, como jogo de taco e rouba bandeira. "Foram épocas boas que não voltam mais", comenta.
 
Das atividades de lazer na infância tem uma que ele pratica até hoje. "Jogo futebol aos domingos, agora no veterano, no campo popularmente conhecido como Pastoral".
 
Do menino que aproveitou a infância tranquila no Samaritá, Clayton se tornou professor e também escritor, mas optou por viver até hoje na Área Continental. "Tenho parentes aqui. Meu sogro vive aqui e minha esposa também é diretora de escola e trabalha na Área Continental".
 
Conquistas - Clayton trabalhou 17 anos como professor de Geografia e, durante sua carreira como docente, encabeçou o Projeto Lindo Lance de Xadrez Escolar, que atendeu mais de 150 crianças das escolas municipais de São Vicente. Com isso, foram conquistadas cerca de 500 medalhas e 200 troféus em torneios regionais entre os anos de 2008 e 2013. "Neste período, dois alunos do projeto conquistaram o título de "Campeão Brasileiro de Xadrez Escolar", conta, orgulhoso.
 
Além de ter licenciatura e bacharelado em Geografia, Clayton é pedagogo com pós graduação em Educação e Sociedade, Supervisão e Legislação Escolar e mestre em Educação. Além disso, também é escritor, com quatro livros publicados.
 
Homenagem - O professor escreveu um texto em homenagem ao bairro onde ele vive desde a infância que retrata pessoas marcantes, como o Itamar com o boi percorrendo as ruas nos dias de carnaval; O grande Hélio, que cuidava incansavelmente do campo de futebol; a Dona Cida, coordenadora do Plimec, que organizava grandes festas juninas, e também os lugares que marcaram a vida de cada residente do bairro, incluindo as viagens de trem e o banquinho dos aposentados em frente ao bar do Sr. Antônio. 
 
"O texto foi apenas uma pequena lenha na fogueira da imaginação dos que viveram no Samaritá décadas atrás. Aproveitei a chama acesa e puxei na memória os infindáveis momentos maravilhosos proporcionados aos sortudos que viveram em Samaritá, repito, décadas atrás", ressalta o professor.
 
Por Carmen Doria

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