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Santos - São Paulo - Brasil, 25 de setembro de 2023.
21/08/2023
NOTÍCIAS
Escola da Área Continental abre as portas para falar sobre inclusão

 

A Unidade Educacional Vila Ema, na Área Continental de São Vicente, promoveu na manhã de sábado (19) o encontro “Entender para acolher famílias atípicas”. Voltada à comunidade escolar, a ação abordou com pais, responsáveis e comunidade escolar em geral a questão do autismo. Duas profissionais realizaram palestras, com esclarecimentos, roda de conversa e oficinas. Este foi o segundo evento do tipo realizado pela escola. O primeiro se deu em abril, tratando do mesmo tema.

 

Terapeuta ocupacional pós graduada em neurociência, Luciana Frade falou sobre as características do autismo e deu dicas para pais e professores sobre como lidar com as crianças. “A inclusão é a grande incógnita do momento. O mundo todo fala da inclusão, mas a escola ainda não está totalmente pronta para receber a criança autista. Daí a importância de preparar tanto os pais como os professores para essa ligação, entendendo o papel que cabe a cada um”.

 

A psicopedagoga Maria Carolina Seixas conversou sobre a questão pedagógica. “Por desconhecimento, os pais muitas vezes não acompanham o dia a dia dos filhos na escola. É possível levar essa aprendizagem também para dentro de casa, estimulando a parte motora e a alfabetização”, apontou Maria Carolina, que deu ótimas dicas e apresentou materiais simples de serem feitos, e que contribuem no desenvolvimento das habilidades.

 

Walace Ricardo da Silva, 31 anos, tem três filhos matriculados na UE Vila Ema, sendo que a caçula Cecília, de 5 anos, foi diagnosticada, ainda bebê, com Transtorno do Espectro Autista (TEA). “É importante momentos como este, pois ainda falta muita informação sobre o tema autismo. Percebemos desde cedo que nossa filha apresentava alguma coisa diferente em relação aos irmãos. Eventos de inclusão como este servem como um alerta para todos”.

 

Amélia Leite de Melo, 42 anos, é mãe de uma aluna da UE Gilson Kool. “MInha filha de 11 anos não tem autismo, mas apresenta limitações na escrita e na fala. Essa foi uma boa iniciativa da UE Vila Ema, porque às vezes os pais ficam impacientes com as crianças por não perceber que são de inclusão. Toda escola deveria ter um momento como este”.

 

Diretora da UE, Cristiane Araújo de Almeida destacou que o encontro representa um rompimento de barreiras. “Buscamos aproximar as famílias da escola, acolhendo-as, porque o acompanhamento da vida escolar é de extrema importância. Somente juntos vamos conseguir que o protagonista seja o aluno, que no final é o maior beneficiado”, afirma a gestora da unidade, que registra 24 alunos de inclusão, de um total de 280 matriculados.
 


Por - Renato Pirauá

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