Dança, encenação, músicas e peças artesanais típicas dos povos indígenas tomaram conta da quadra poliesportiva da AMEI Rei Pelé (Samaritá) nesta quarta-feira (17), com os integrantes da aldeia Paranapuã como espectadores. Durante a tarde, alunos da escola de tempo integral realizaram apresentações, representando hábitos e costumes indígenas.

Mais que festa, a ação serviu como momento de reflexão. “Não é um dia de pôr cocar na cabeça, apenas. É dia de aprender com os povos indígenas e tudo o que trazem para o nosso País”, enfatizou a diretora da unidade, Regina Davino.

Sob o comando do professor Willian Monteiro, os estudantes da AMEI executaram uma música com violão, atabaques e chocalhos. “Me emociona esta humilde homenagem para vocês, porque também tenho descendência indígena”, disse Willian.

Outro grupo com 120 crianças dançou com cocares confeccionados pelos próprios alunos, sob a supervisão da coordenadora da oficina de expressões artísticas, Carla Vanessa, e coreografia preparada pelas professoras Laudiceia Guglielmetti, Elaine Bastos e Celeste Lima.

Na sequência, foi a vez do grupo Mensageiros do Guarani, da aldeia Paranapuã, se apresentar para os estudantes. “Importante dizer que 19 de abril não é uma data para comemorar, e sim um momento de lutar pelos povos indígenas mortos, lutar pelas nossas terras que foram invadidas”, afirmou Rogério Macena. 

Texto - Renato Pirauá

Fotos - Tadeu Filho