Amoreira plantada no quintal de casa rende bons frutos para uma mãe empreendedora
Vicentina descobriu na árvore o sustento para a família, e a possibilidade de ficar mais perto do filho
Divulgação - SEICOM
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Vicentina descobriu na árvore o sustento para a família, e a possibilidade de ficar mais perto do filho
"Quando engravidei, descobri que meu filho tinha um problema renal e, quando ele nasceu, todos os sentimentos afloraram. O medo e as preocupações se foram, dando lugar ao amor".
O relato é da jovem Natali Aparecida Mendes Damasco, de 28 anos, moradora da Área Continental de São Vicente, que teve a vida transformada após se tornar mãe. A maternidade deu a ela a força e o foco que precisava em um dos momentos de maior dificuldade.
Com o pequeno Ezequiel recém-nascido, ela foi demitida do emprego. Com o dinheiro recebido, a jovem mãe conseguiu ajudar nas despesas da casa durante um período, mas logo decidiu que não queria retornar ao trabalho formal, para ter mais tempo de cuidar do filho, hoje com três anos.
Nesse período, ainda com o futuro incerto e sem saber qual caminho seguir, Natali conta que o marido plantou, despretensiosamente, uma muda de amoreira no quintal da casa em que a família mora há quatro anos, no Parque Continental.
Algum tempo depois, a árvore rendeu muitos frutos e surgiu, então, a ideia de produzir o primeiro pote de geleia. "As pessoas amaram e passaram a me incentivar a fazer mais. Além da amora passei a criar geleias de outros sabores. Acreditei nos sonhos de Deus para mim e mergulhei nesse universo, me especializando por meio de cursos e hoje tenho meu próprio negócio, a Hum Geleia", comenta orgulhosa a, agora, empreendedora que, curiosamente, nunca havia experimentado qualquer geleia na vida.
*Pandemia*- Nalali já produzia geleias há um ano quando surgiu a pandemia da Covid-19. Mesmo com todos os impactos sociais e econômicos ocorridos no mundo, a empreendedora enxergou uma chance de crescer. Utilizou o auxílio-emergencial pago pelo governo para comprar potes e mudar o rótulo da embalagem. Os negócios, então, melhoraram.
A produção mensal é de 100 potes de geleia em média, de 30 sabores diferentes. A amora é o carro-chefe, mas o cliente também pode levar para casa geleias de morango, manga com maracujá, maracujá, pimenta, abacaxi com pimenta, abacaxi com gengibre, abacaxi com hortelã, banana com chocolate e kiwi com cachaça, entre outros sabores.
*Encomendas* - Quem quiser conhecer a famosa geleia de amora da Natali, pode entrar em contato pelo Instagram @humgeleia. Outra forma é comparecer, às sextas-feiras, na Feira Orgânica, montada no Parque Cultural Vila de São Vicente (Praça João Pessoa, s/nº - Centro).
Por Carmen Doria
"Quando engravidei, descobri que meu filho tinha um problema renal e, quando ele nasceu, todos os sentimentos afloraram. O medo e as preocupações se foram, dando lugar ao amor".
O relato é da jovem Natali Aparecida Mendes Damasco, de 28 anos, moradora da Área Continental de São Vicente, que teve a vida transformada após se tornar mãe. A maternidade deu a ela a força e o foco que precisava em um dos momentos de maior dificuldade.
Com o pequeno Ezequiel recém-nascido, ela foi demitida do emprego. Com o dinheiro recebido, a jovem mãe conseguiu ajudar nas despesas da casa durante um período, mas logo decidiu que não queria retornar ao trabalho formal, para ter mais tempo de cuidar do filho, hoje com três anos.
Nesse período, ainda com o futuro incerto e sem saber qual caminho seguir, Natali conta que o marido plantou, despretensiosamente, uma muda de amoreira no quintal da casa em que a família mora há quatro anos, no Parque Continental.
Algum tempo depois, a árvore rendeu muitos frutos e surgiu, então, a ideia de produzir o primeiro pote de geleia. "As pessoas amaram e passaram a me incentivar a fazer mais. Além da amora passei a criar geleias de outros sabores. Acreditei nos sonhos de Deus para mim e mergulhei nesse universo, me especializando por meio de cursos e hoje tenho meu próprio negócio, a Hum Geleia", comenta orgulhosa a, agora, empreendedora que, curiosamente, nunca havia experimentado qualquer geleia na vida.
*Pandemia*- Nalali já produzia geleias há um ano quando surgiu a pandemia da Covid-19. Mesmo com todos os impactos sociais e econômicos ocorridos no mundo, a empreendedora enxergou uma chance de crescer. Utilizou o auxílio-emergencial pago pelo governo para comprar potes e mudar o rótulo da embalagem. Os negócios, então, melhoraram.
A produção mensal é de 100 potes de geleia em média, de 30 sabores diferentes. A amora é o carro-chefe, mas o cliente também pode levar para casa geleias de morango, manga com maracujá, maracujá, pimenta, abacaxi com pimenta, abacaxi com gengibre, abacaxi com hortelã, banana com chocolate e kiwi com cachaça, entre outros sabores.
*Encomendas* - Quem quiser conhecer a famosa geleia de amora da Natali, pode entrar em contato pelo Instagram @humgeleia. Outra forma é comparecer, às sextas-feiras, na Feira Orgânica, montada no Parque Cultural Vila de São Vicente (Praça João Pessoa, s/nº - Centro).
Por Carmen Doria
