Com maior estrutura para PCDs, Encenação 2024 carrega marca de mais inclusiva da história

Com protagonistas na peça e área reservada para deficientes, espetáculo contou com todo o suporte necessário

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Reconstrução, fé e inclusão foram os três pilares da 41ª Encenação da Fundação Vila de São Vicente. Esses princípios não ficaram só no papel. A estrutura contou com arquibancadas acessíveis, área coberta, espaço para cadeira de rodas e equipe treinada para dar suporte em qualquer necessidade. Esses elementos tornaram a edição de 2024 a mais inclusiva desde sua estreia, na década de 80. 
 
Além de espectadores, o maior espetáculo em areia de praia do Mundo contou com protagonistas PCDs na peça. Léo Dantas, artista plástico e autista, participou do elenco principal. “Eu fiz um personagem PCD para mostrar que é possível a pessoa com deficiência estar na Encenação ou em qualquer lugar que ela queira”, explica. 
 
A representatividade é fundamental, permitir que pessoas com deficiência participem e possam se identificar de alguma forma com os personagens, é indispensável. “Os PCDs, na maior parte do tempo, são excluídos da sociedade. Há um preconceito muito grande ainda. Colocar atores que os representem é um marco histórico”, ressalta Rosângela Chaves, mãe do Jonathan Júnior, garoto de 5 anos, com Transtorno do Espectro Autista (TEA). 
 
"O nosso maior patrimônio cultural tem que ser democrático, para todos. É nossa obrigação, enquanto organizadores, fornecer mecanismos para proporcionar conforto ao público PCD. A inclusão foi uma das chaves para a Encenação 2024, algo jamais visto antes ", comenta o prefeito Kayo Amado. 
 
A 41ª edição da Encenação da Fundação da Vila de São Vicente foi incentivada via Lei Rouanet, do Ministério da Cultura. A realização é da Prefeitura de São Vicente, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), e do Instituto Adesaf. O evento contou com patrocínio da Brasil Terminal Portuário (BTP), Sabesp e Ecovias.

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