Fundo Social certifica mais uma turma no curso de Padaria Artesanal

Alunas concluíram formação que durou dois dias nesta sexta-feira (11)

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Você sabe preparar fatia húngara ou pão caseiro recheado com brócolis, bacon e catupiry? Essas e outras delícias os alunos do curso de Padaria Artesanal do Fundo Social de Solidariedade de São Vicente (FSS SV) podem aprender e gerar uma possível nova fonte de renda.
 
Uma turma de 15 mulheres, moradoras da Área Insular do Municipio, concluiu o curso na manhã desta sexta-feira (11), na sede do Fundo.
 
Entre as alunas, estava a moradora do Itararé, Rosemari Andrzejewska, que realizou o curso pela primeira vez no equipamento público. "Achei ótimo. As professoras explicam muito bem", afirmou a aposentada, que pretende fazer os quitutes aprendidos para a família. 
 
Já a cozinheira Aretusa Palmieri, residente na Vila São Jorge, pretende comercializar os pães caseiros. Sua colega de curso, Valeria da Silva Gonçalves, moradora no Catiapoã, também almeja obter lucro preparando algumas das receitas ensinadas no curso. "Eu já trabalho com salgados, então pretendo incluir no meu cardápio o pão integral e o pão de batata, que nunca tinha feito".
 
Valeria frisou que sai do curso levando dicas muito importantes para aperfeiçoar seu trabalho.
 
Professoras - A gastrônoma Regiane Caroline Magalhães do Nascimento, há um ano e meio como professora nos cursos de culinária do FSS, conta que ela e a outra professora do curso, Maria Teresa Nascimento Lopes, ensinaram as alunas a produzir pães doces e salgados. "Ensinamos pão de cenoura com goiabada, rosca de doce de leite, que é a cuca, pão caseiro recheado de brócolis e bacon e catupiry, pão recheado com queijo e presunto, pão recheado com catupiry, pão integral e fatias húngaras".  
 
A professora Maria Teresa, que há dez anos está à frente da Padaria Artesanal no Fundo Social, afirma que o que define o trabalho dela é o amor. "Eu gosto do que faço. É algo que me satisfaz. Quando a gente faz algo que a gente gosta, o resultado é esse né?". Em seguida, ela mostrou a mesa farta com os pães saborosos que as alunas haviam produzido sob o comando das professoras.
 
A professora garante que, ao longo destes dez anos, já teve mais de 200 alunas. 
 
A presidente do Fundo Social, Thaynã Amado, considera gratificante poder constatar a saída das alunas com novos conceitos aplicados. "Há ex-alunas que já estão comercializando os seus produtos e isso nos faz cada vez mais oferecer cursos que trazem renda e dignidade para as famílias".

Por Carmen Doria

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