Mais de 400 alunos da EMEF Mário Covas (Parque das Bandeiras, na Área Continental de São Vicente) tiveram na manhã desta terça-feira (30) uma verdadeira aula sobre cuidados a serem tomados nas redes sociais, ferramenta de comunicação cada vez mais presente na vida das pessoas.
Os estudantes acompanharam no pátio da unidade a palestra sobre o tema, ministrada pelo tenente Câmara, do 21º Batalhão da Polícia Militar. O oficial ainda abordou as diversas funções exercidas pela instituição policial e citou ações que ajudaram a salvar vidas.
Durante a explanação, Câmara alertou sobre a exposição de muitas pessoas (e não apenas jovens) nas redes sociais, tornando-se alvos fáceis de estelionatários ou aliciadores. Para comprovar os riscos, o tenente citou um professor da unidade que aceitou, horas antes, o convite de amizade enviado por perfil falso, criado pelo próprio palestrante. “Quando vi a solicitação de amizade, jurava que era um aluno”, revelou o professor. O policial também detalhou todos os gostos musicais, estilos de roupas e séries preferidas de um determinado estudante, que se espantou ao saber que a sua vida estava tão exposta.
Câmara também mostrou uma publicação jornalística em que uma criança morreu após aceitar, por uma rede social, o “desafio” de inalar desodorante aerossol.
O tenente citou, ainda, o salvamento realizado por policiais militares de um bebê que estava engasgado, e apresentou a carreira como uma boa oportunidade profissional.
“Achei bacana a iniciativa da direção em promover esse tipo de trabalho, mostrando que a polícia é amiga da sociedade, dos jovens e da escola. A polícia existe para proteger as pessoas e também levar um pouco de valores e princípios”, disse o palestrante.
Diretora da unidade, Francilma de Paula Barros informou que a EMEF Mário Covas tem promovido palestras de diversas áreas. “Estamos mostrando que há diversas opções de profissões que se pode seguir, independentemente de onde a pessoa resida. Nesta quarta-feira (31), por exemplo, vamos receber uma psicóloga, que vai falar como é o seu trabalho e sobre assuntos relacionados à pressão social exercida pela internet”.
Por Renato Pirauá