Prefeitura de São Vicente inicia atualização do Plano Diretor de Macrodrenagem

Estudo possibilita pleitear obras e mais recursos para melhorar problemas das enchentes; última revisão foi realizada há quase 20 anos

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Pensando no combate às enchentes, a Prefeitura de São Vicente dará início à atualização do Plano Diretor de Macrodrenagem (PDM-SV), em agosto.
 
O estudo possibilita o mapeamento de regiões com maiores incidências de alagamento, como as áreas da Linha Vermelha, Linha Azul, Bacia do Catiapoã, Vila Margarida, Cidade Náutica e Área Continental, facilitando a busca de mais recursos para obras de macrodrenagem.
 
O plano será elaborado nos próximos oito meses e deve ficar pronto em fevereiro de 2023 para a apresentação ao Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO), buscando captar verbas para serviços como: limpeza e reurbanização de canais, criação de piscinão, instalação de comportas e bombeamento.
 
Segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), Alexsandro Ferreira, a ideia é ir além e compatibilizar o plano com estudos relativos às mudanças climáticas, por conta das alterações do nível da maré. “Vai ser importante para saber o que tem que ser feito em decorrência das marés e da chuva. É muito importante, porque vamos conseguir ter a base para elaboração de projetos técnicos voltados à questão da macrodrenagem”.
 
A última atualização foi realizada há quase 20 anos, sendo 2002 na Área Continental e em 2003 na Insular, com conclusão em 2007. O último recurso captado para obras desse mote foi em 2009, há 13 anos não tendo mais verbas destinadas para o combate às enchentes.
 
Para efeito de comparação, apenas em 2022 a Cidade deixou de captar R$ 4 milhões da FEHIDRO por conta da defasagem do PDM-SV.
 
O prefeito Kayo Amado frisou a importância de um estudo voltado ao combate às enchentes, sendo um dos problemas crônicos que o Município enfrenta. “Depois de um longo tempo, quase 20 anos, vamos ter a possibilidade de acessar recursos desse fundo estadual. A atualização do plano abre precedente para fazermos projetos na área, pleiteando novas comportas, urbanização de canal, bombeamento para as comportas, para enfrentarmos de vez os problemas das enchentes”.
 
Por Rafael Henrique