A Prefeitura de São Vicente, por meio da Secretaria da Saúde (Sesau), orienta os responsáveis por crianças e adolescentes com os principais cuidados com a nova estação do ano.Em casos de sintomas como bronquiolite, síndromes gripais, rinite alérgica e asma, devem buscar a unidade de saúde mais próxima.
Com a chegada do outono, pais e responsáveis devem redobrar a atenção e os cuidados, já que as mudanças de temperatura e a redução da umidade do ar podem impactar diretamente a saúde de crianças e adolescentes. Nesta estação, é comum o aumento de problemas respiratórios, gripes, resfriados e alergias, o que exige atenção à prevenção e ao manejo adequado desses quadros.
A médica pediatra, Dra Bruna Giacomelli explica o surgimento de doenças e o que se deve fazer para evitá-las: “O outono é caracterizado por maior incidência de doenças respiratórias, como bronquiolite, síndromes gripais, rinite alérgica e asma. Fortaleça a Imunidade, alimente as crianças com refeições balanceadas, ricas em frutas, legumes e alimentos fontes de vitamina C, como laranja, acerola e kiwi, para ajudar a proteger o organismo. A hidratação também é importante, pois mesmo em dias mais frescos, é fundamental garantir uma boa ingestão de líquidos, como água e sucos naturais”.
Além dos cuidados com a alimentação, o ambiente também é um fator a ser observado. A recomendação é manter os locais de casa bem ventilados, limpos e livres de poeira, evitando o uso excessivo de tapetes e bichos de pelúcia que acumulam ácaros. E ao sair de casa, prestar a atenção às roupas, pois as temperaturas podem variar bastante ao longo do dia. Dessa forma, vestir as crianças e adolescentes com roupas em camadas permite que fiquem confortáveis tanto no frio da manhã quanto no calor da tarde.
A Dra ainda pontua a importância do acompanhamento pediátrico: “O acompanhamento regular com o pediatra é imprescindível para monitorar o crescimento e o desenvolvimento, além de identificar precocemente qualquer sinal de doença. No outono, os cuidados preventivos ajudam a evitar complicações comuns da estação, promovendo o bem-estar e a saúde”.
Acompanhamento pediátrico na Cidade - O atendimento pediátrico é realizado de forma integral e contínua, seguindo os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Atenção Primária à Saúde (APS). Ele ocorre dentro das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e equipes de Estratégia de Saúde da Familia (ESF), conduzido por uma equipe multidisciplinar composta por médicos generalistas ou de família, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde (ACS).
Funciona da seguinte forma:
1. Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento (CD)
• Realização de consultas regulares para monitorar peso, altura e desenvolvimento neuropsicomotor da criança.
• Identificação precoce de problemas de saúde, desnutrição, obesidade ou atraso no desenvolvimento.
2. Imunização (Vacinas)
• Aplicação de vacinas conforme o calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
3. Consulta de Puericultura
• Acompanhamento mensal do recém-nascido até os primeiros ano de vida, garantindo orientações sobre amamentação, alimentação complementar e prevenção de doenças.
4. Atendimento de Doenças e Agravos Comuns
• Diagnóstico e tratamento de infecções respiratórias, diarreias, febres, entre outras condições comuns na infância.
• Encaminhamento para serviços especializados quando necessário.
5. Prevenção de Doenças e Promoção da Saúde
• Orientação para os pais sobre aleitamento materno, nutrição infantil e higiene.
• Ações educativas em creches, escolas e na comunidade.
6. Visitas Domiciliares
• Feitas pelos Agentes Comunitários de Saúde e, quando necessário, por outros profissionais da equipe para acompanhar crianças em situações de vulnerabilidade.
7. Atendimento a Crianças com Necessidades Especiais
As formas de agendar uma consulta pediátrica nas unidades, são:
• Os responsáveis podem procurar a UBS ou ESFde referência para agendar a consulta.
• Algumas UBSs/ESFs realizam atendimento por demanda espontânea, enquanto outras exigem agendamento prévio.
• O acompanhamento infantil geralmente segue um cronograma estabelecido, especialmente nos primeiros anos de vida.
Caso a equipe da ESF identifique a necessidade de um atendimento especializado, a criança pode ser encaminhada para pediatras em uma unidade de referência.