Comemorado nesta quinta-feira (15), o Dia do Assistente Social homenageia aqueles que atuam na defesa de direitos, na promoção da cidadania e no enfrentamento das desigualdades sociais, profissionais fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa, atuando em diversas áreas, desde a prevenção da violação de direitos até a elaboração e implementação de políticas públicas. Em São Vicente, Rosana Andrade Leite representa bem essa função. Criada na Área Continental do Município, ela descobriu sua vocação para o trabalho social ainda na adolescência, quando coordenava a Pastoral da Juventude na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, no Parque das Bandeiras.
“Eu já realizava um trabalho social dentro da minha comunidade. Na Pastoral da Juventude, onde eu me tornei coordenadora, fui apresentada ao curso de Serviço Social. Comecei a estudar e me apaixonei cada vez mais pela área”, relembra.
Com uma trajetória marcada por atuação em projetos de extensão comunitária, assessoria política e programas de formação, Rosana iniciou sua carreira pública em São Vicente no ano de 2003, quando foi aprovada em concurso público, e passou a atuar no programa Renda Cidadã, atendendo famílias em situação de vulnerabilidade. Sua atuação foi essencial na implantação dos primeiros Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) do Município, colaborando diretamente na estruturação do SUAS (Sistema Único de Assistência Social) na Cidade.
Desde 2021, Rosana está à frente da Diretoria de Gestão do SUAS, com foco na reestruturação da política pública de segurança alimentar e nutricional. E esporadicamente participa de forças tarefas e ações de prevenção e atenção à calamidades em parceria com a Defesa Civil, Meio Ambiente, Habitação, e outras secretarias municipais.
“O mais gratificante de ser assistente social é saber que posso contribuir para o desenvolvimento social de pessoas,famílias, grupos e comunidades que, muitas vezes, só precisam de uma oportunidade para reconstruir suas vidas. Cada caso é uma vida, uma história. E isso é o que dá sentido a minha profissão”, afirma.
“Ser assistente social é parte de quem eu sou. É um chamado que veio da minha vivência comunitária, da escola, da igreja, da minha própria história de vida familiar. É uma forma de devolver tudo o que recebi como apoio ao longo da vida”.
Por: Maria Fernanda Lopes