.png){kind=logo}
“Reconhecemos e respeitamos São Vicente como a capital das quadrilhas juninas do Estado”, a fala do presidente da Federação das Quadrilhas Juninas do Estado de São Paulo (Fequajusp), Thiago Balão, reforça bem o quanto o Município e o festival representam um ao outro, como casal de noivos da tradicional festa. Com muita emoção e celebração, nesta terça-feira (16), a Paixão Caiçara se consagrou campeã do Festival de Quadrilhas Juninas 2025 na Primeira Cidade do Brasil. A divulgação dos resultados ocorreu no Espaço Multicultural (Gonzaguinha).
Com um enredo digno de primeiro lugar, o conjunto gabaritou todos os quesitos, totalizando 90 pontos, e conquistou tanto jurados quanto o público, em apresentação realizada sábado (12), no Ginásio Poliesportivo Dondinho, no evento organizado pela Fequajusp com apoio da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Cultura (Secult).
Além da grande conquista, o grupo levou para casa os prêmios de Casal Destaque, com Júnior e Lorrayne; Casal de Noivos, com Diego e Jacqueline; e o prêmio de Marcador, com Guilherme Prata.
Com grande diversidade de enredos e uma verdadeira festa de propagação cultural, o Festival de Quadrilhas Juninas contou com apresentação das quadrilhas Corte Francesa e Tralalá na sexta-feira (11). No sábado (12), foi a vez de São Pedro, Tio Cris, Tia Valdelice e Tradição. Já no domingo (13), subiram ao salão as quadrilhas Tia Tania, Paixão Caiçara, Tia Bola e, encerrando o festival, Andy e Angel.
A apuração reuniu representantes de todas as quadrilhas envolvidas na disputa do título. Após bastante equilíbrio, a diferença entre a vencedora Paixão e a segunda colocada, Tradição, foi de apenas 0,4 pontos; para a terceira, Tia Valdelice, foram 0,7 pontos, o que mostrou o equilíbrio e a qualidade do evento, como ressaltado pelo presidente da Fequajusp, Thiago Balão, “Acredito que o trabalho tem evoluído a cada ano. O nível das apresentações foi muito equilibrado, tanto para os jurados quanto para o público que assistiu aos eventos, indicando uma disputa acirrada. É uma tendência que isso se mantenha. Tudo isso é fruto de muito apoio de patrocínios privados e do apoio da Prefeitura”.
O pódio foi composto pela:
Campeã: Paixão Caiçara
2°: Tradição
3°: Tia Valdelice
Presidente da equipe campeã, Leandro Santos ressalta a luta para a conquista: “Após tantos anos de dedicação, com momentos de quase vitória, empates e resultados apertados, com um décimo de diferença, conquistamos o primeiro lugar. Desempenho impecável, digno de a nota máxima em todas as avaliações. Foi um trabalho conjunto de toda a equipe e comunidade. Este momento é verdadeiramente especial para nós”.
Para o presidente da Tradição, Antonio Carlos, conhecido como “Chiquinho The Best”, é também tradição estar nos lugares mais altos: “Nós acumulamos três anos de participação na competição, com três anos consecutivos no pódio, incluindo dois títulos de campeã. Neste ano, conquistamos o segundo lugar. Somos gratos por essa conquista, pois o pódio é motivo de grande satisfação para nós”.
Fechando com chave de bronze, Vinicius Coffani, diretor da quadrilha Tia Valdelice, enaltece a participação da equipe no pódio: “Primeiramente, agradecemos imensamente. Para nós, é uma grande satisfação. Levar nosso trabalho para a competição já representa uma vitória significativa. Retornar ao pódio após dois anos é motivo de orgulho, considerando que Tia Valdelice sempre apresentou um trabalho de excelência, mas esteve afastada do pódio por dois anos. Conquistar esse lugar neste ano, independentemente da colocação, era nosso objetivo”.
Todo o evento contou com o apoio da Administração Pública, através da Secretaria de Cultura (Secult), que tem investido na manutenção do legado de São Vicente com as quadrilhas, como ressaltado pelo secretário de Cultura, Alexandre Rodrigues: “Na nossa região, acredito que nenhuma cidade valorize tanto os festejos juninos quanto São Vicente. Isso se reflete especialmente na tradição das quadrilhas. As nossas, hoje, estão entre as melhores do Estado, o que demonstra a força e a importância dessa manifestação cultural. Por isso, tanto a sociedade civil e as quadrilhas quanto a Prefeitura têm a responsabilidade de preservar essa tradição, trabalhando para que o evento cresça a cada ano e inspire o surgimento de novas quadrilhas no futuro”.
Por Luis Gomes
