.png){kind=logo}
Na terça-feira (22), a Prefeitura de São Vicente, por meio da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania (Sedhc), em parceria com o Governo do Estado, lançou um módulo de panificação destinado a mulheres em situação de vulnerabilidade social e ao público LGBTQIAPN . A iniciativa visa capacitar os participantes e promover a autonomia financeira. As aulas são ministradas na UE Vera Lúcia Machado Massis.
A capacitação é conduzida pela professora Maria Judite Pereira Carneiro, que compartilhou sua motivação: “Nós vamos entender qual a necessidade de cada um e ensinar para que possam vender. Não se trata apenas de aprender receitas, mas de identificar oportunidades, como um pão de batata recheado que pode ser um sucesso pessoal de vendas. O objetivo é fortalecer a comunidade”.
O curso busca não apenas desenvolver habilidades técnicas, mas, também, promover autoestima e independência financeira.
Segundo o secretário de Direitos Humanos e Cidadania, Jackson, “A criação do curso Transformar foi justamente para buscar essas pessoas que estão em situação de vulnerabilidade. É uma oportunidade de mudar vidas através de qualificação. Por isso que fizemos um recorte de mulheres em situação de vulnerabilidade, como mães solteiras e/ou que sofreram violência, além da população LGBTQIA . Também estamos envolvendo o pessoal do Centro POP, que está participando aqui hoje. Buscamos justamente atender aqueles que enfrentam as mazelas sociais diariamente”.
Uma das alunas, que já trabalha com cozinha, expressou sua motivação para participar do projeto: “Bom, eu já trabalho com cozinha, E a cozinha é a minha paixão, então mexer com alimento pra mim é uma vida. Vim por amor mesmo. Por amor não só à profissão, mas por tudo que eu faço”, comentou Jackeline Francis da Silva.
Essa iniciativa representa um passo significativo em direção à inclusão social, proporcionando oportunidades para aqueles que mais precisam, ao capacitar mulheres e membros da comunidade LGBTQIAPN , ajudando os participantes a desenvolverem habilidades que não apenas contribuam para a independência financeira, mas, também, para fortalecer a comunidade vicentina.