Maquete ilustrando os ciclos de transmissão da raiva e o habitat do morcego e de um jogo interativo com adultos e crianças. Essas foram as atividades realizadas na sexta-feira (3), na Praça Barão do Rio Branco (Centro), pela equipe de Informação, Educação e Comunicação (IEC) da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) de São Vicente, em alusão à Semana Estadual de Mobilização Contra a Raiva.
Com um espaço interativo, a ação foi marcada por abordagens diretas ao público, distribuição de folhetos informativos e a apresentação das maquetes, como a de uma caverna, que ilustra o habitat dos morcegos, principais transmissores do vírus da raiva. Além disso, houve uma roleta de perguntas que gerou interação com crianças e adultos e reforçou os conhecimentos sobre os ciclos de transmissão da doença de forma lúdica e dinâmica.
"Eu estava andando por aqui, vi a tenda e resolvi descobrir o que era. É um trabalho muito bom, porque fala sobre a doença e os cuidados que precisamos ter. As pessoas não conhecem muito sobre a raiva. Ter profissionais da área falando sobre ajuda a levar as informações”, relatou a moradora Maria Edith.
Quem também parou para dar uma olhada foi Fabiane Quaresma: "Informação é sempre bom. Na verdade, eu vim para tirar algumas dúvidas sobre os dias de funcionamento da Ubasa, e, de quebra, recebi informações sobre a raiva que eu não conhecia. Elas foram muito simpáticas e me ajudaram a tirar as dúvidas."
A supervisora da equipe de Informação, Educação e Comunicação (IEC), Roberta Fernanda de Oliveira Cabral, explicou o foco da ação e as estratégias educativas utilizadas: "Temos todo o material lúdico. Nós temos a nossa maquete para falar dos quatro ciclos da raiva: o rural, silvestre, urbano e área. Também trouxemos a maquete da caverna para mostrar onde vive o morcego, que é mais encontrado. E aqui temos a roleta de perguntas, onde as crianças gostam de participar. Elas mexem a roleta, respondem a pergunta e, se acertarem, ganham um brinde".
Roberta destacou a relevância da atividade para a conscientização da população sobre os diferentes ciclos de transmissão da raiva: "A palavra raiva está muito associada à vacina, mas poucas pessoas conhecem os quatro ciclos de transmissão. Por isso, é essencial que estejamos aqui, orientando a população sobre como ocorre a contaminação e a infecção pelo vírus", afirmou a supervisora.
Ela também reforçou a principal medida de prevenção contra a doença: "Vacinar seu animal é o passo mais importante para garantir que você e sua família estejam protegidos. Além disso, é fundamental evitar o contato com animais silvestres e selvagens”.
Serviços
A ação na Praça Barão encerrou a Semana Estadual de Mobilização Contra a Raiva em São Vicente, mas as orientações sobre a doença e os cuidados necessários seguem disponíveis nas unidades de saúde do município.
O serviço antirrábico em pets é promovido pela Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), que realiza o procedimento na Unidade Básica de Saúde Animal (Ubasa) Centro, localizada na Rua Catalão, n° 530 - Voturuá, todas as sextas-feiras, das 13h30 às 16h. Para mais informações, o telefone de contato é o 0800 77 100 37.
Já para seres humanos, o atendimento de referência é na UBS Central (Avenida Antonio Emmerich, 509 – Vila Mello), de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30, em casos de mordeduras, arranhões e lambeduras de animais contaminados com o vírus da raiva. No local, o paciente passará por consulta, avaliação médica e se necessário, receberá o imunizante.



