Nesta sexta-feira (29) é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Fumo, data que busca conscientizar e mobilizar a população sobre os danos causados pelo cigarro. Pensando nisso, a Prefeitura de São Vicente, por meio da Secretaria da Saúde (Sesau) orienta os munícipes sobre os malefícios, tratamentos disponibilizados no Município e o passo a passo para quem quer parar com a prática.
O dia não é só focado no cigarro tradicional, mas, também, no eletrônico (VAPE), que traz igualmente diversos malefícios: “Tanto o cigarro tradicional quanto o cigarro eletrônico (vape), representam riscos à saúde trazendo sérias consequências, tanto a curto quanto a longo prazo.
Na Cidade, quem deseja parar de fumar conta com apoio gratuito por meio do Programa de Cessação de Tabagismo, promovido pela Sesau e alinhado ao Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT).
O cigarro tradicional contém mais de sete mil substâncias químicas e seu uso está diretamente ligado a doenças relacionadas ao sistema respiratório, a doenças cardiovasculares, envelhecimento precoce da pele, impotência sexual, complicações na gravidez, além de diversos tipos de câncer. Apesar do cigarro eletrônico não conter o tabaco, também traz diversos malefícios à saúde por possuírem alta concentração de nicotina e diversas substâncias tóxicas. Além das doenças listadas acima, o uso prolongado pode causar uma doença pulmonar associada ao uso de VAPE chamada EVALI”, explicou Camila Helcias Sequeia, assistente social e coordenadora do Programa de Cessação de Tabagismo.
A assistente social ressaltou quais são os grupos mais vulneráveis ao uso e o passo a passo para cessar a prática: “Entre os principais grupos vulneráveis estão os adolescentes e jovens, pessoas de baixa renda e menor escolaridade, pessoas com transtornos mentais ou dependência de outras substâncias e populações indígenas. O primeiro passo é reconhecer a vontade de parar, sendo importante procurar ajuda profissional, para que, com o auxílio de uma equipe multiprofissional a pessoa consiga se desvencilhar do cigarro”.
O tratamento é oferecido na UBS Central, às sextas-feiras, no período da manhã, com duração de quatro meses. A metodologia inclui suporte em grupo e medicamentoso, com acompanhamento de uma equipe multidisciplinar formada por assistente social, enfermeiro e médico.
“Nosso objetivo é auxiliar os fumantes na superação da dependência da nicotina, melhorando a saúde e qualidade de vida. Ano passado tivemos 48 participantes e, neste ano, até o mês de agosto, tivemos 32”, ressaltou a coordenadora do programa.
Para participar, basta procurar a Unidade de Saúde de referência com um documento de identidade. Após a inscrição, o paciente será contatado pela equipe do programa.
Por Guilherme Gebara