O Coletivo Cultural Samba que Segue realiza neste sábado (26), às 14h, a Roda de Samba na Madeira. A atividade acontecerá na Rua Geralda Martins de Oliveira, nº 355, bairro Vila Matias, e contará com acessibilidade em Libras e Braille. O evento integra o projeto “O Samba é bom, quando é cantado assim”, que tem como finalidade preservar a memória do samba tradicional, por meio de apresentações musicais que resgatam os grandes compositores das escolas de samba clássicas, como Portela, Mangueira, Império Serrano, Salgueiro e Estácio de Sá.
Formado por um grupo de amigos apaixonados por samba, o coletivo propõe uma experiência musical autêntica, utilizando apenas instrumentos característicos das rodas de samba do passado, como agogô de castanha, reco-reco de bambu, surdo, pandeiro, ganzá, repique de anel, cuíca, prato e faca, frigideira, garrafa e cavaquinho. As músicas são organizadas em blocos e apresentadas de forma acústica, priorizando a valorização das raízes do gênero.
O projeto busca promover o acesso ao samba em sua forma mais original, destacando canções e compositores que, muitas vezes, não fazem parte do repertório atual. A iniciativa também pretende atravessar gerações e alcançar novos públicos, convidando a comunidade a conhecer um samba que carrega histórias, resistência e poesia, retratando a vivência de uma população que, mesmo diante de dificuldades, encontrou alegria nos encontros proporcionados pelas rodas de samba.
A ação conta com a parceria da ONG Frutos do Amanhã e com o apoio da Prefeitura de São Vicente, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), e é patrocinada pelo Programa Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), uma política pública criada pela Lei nº 14.399/2022. O programa repassa anualmente recursos do Governo Federal para que estados e municípios invistam em projetos, editais e ações culturais, fortalecendo a cultura como direito e apoiando artistas, coletivos e espaços culturais.