Buscando oferecer um ambiente acolhedor e de aprendizado aos pequenos através da arte do teatro, a AMEI Emília (Cidade Náutica), em São Vicente, inaugurou na manhã desta segunda-feira (24) a mais nova sala de introdução ao teatro para os alunos do jardim de infância (até 3 anos), com direito a palco, fantasias e fantoches. As crianças terão acesso às artes cênicas, mantendo vivo o legado de quem dá nome à sala, a falecida professora Darlene Magalhães, que dedicou boa parte de sua vida ensinando aos pequenos vicentinos.
Idealizada pela diretora da unidade, Maria de Lourdes, a oficina de teatro servirá como uma maneira de democratização do primeiro contato infantil com a arte teatral e será utilizada por estudantes e docentes da escola. Formada em Artes Cênicas pela FPA (Faculdade Paulista de Artes), a professora Daiane Sandra reforça o intuito da atividade: “A gente quer começar trabalhando todos os temas de uma forma diversificada, porque o teatro é muito amplo. Então, desde um espetáculo teatral, cenas pequenas, improvisações, fantoches. Eles aprenderão a se comunicar, interagir mais uns com os outros, trazendo um impacto pedagógico fundamental para o desenvolvimento deles”.
A cerimônia contou com o corte de fita e distribuição de lembrancinhas, além da entrega de uma placa com uma mensagem para os familiares, como um símbolo da gratidão por tudo o que a professora Darlene contribuiu para a educação na instituição.
A mensagem dizia:
“Querida Darlene,
Sua dedicação e exemplo merecem ser gravados em nossos corações e mentes para sempre. Embora tenha partido, seu legado de amor e bondade continuará a nos guiar. Você fez muito mais do que ensinar, transformou vidas e jornadas por onde passou.”
Mayara Monteiro, filha da homenageada, lembra com carinho da mãe e de seus serviços prestados: “É muito emocionante. Parte dela, de alguma forma, vai acompanhar essas crianças dessa sala de teatro para o futuro. Ver que ela está sendo prestigiada e reconhecida por tudo o que contribuiu pela educação de São Vicente me traz um sentimento maravilhoso, de gratidão. Eu, como filha, sempre via todo o trabalho dela por fora, porque não ficava só na escola; em casa ela trabalhava também. Tenho muito orgulho da minha mãe”.
A diretora da Unidade, Maria de Lourdes Soares, relata seus objetivos com a implementação do projeto: “Assim como a Darlene deixa um legado de empatia, de amor, de dedicação e de resiliência pela educação, nós, através dessa ação, conseguimos respeitar a trajetória dela, podendo oferecer uma oportunidade para que as crianças possam fazer aquilo que ela tanto amava. O teatro abre portas, ele permite à criança criar, se desenvolver e viajar nas diversas histórias. Tenho certeza de que ela ficaria muito feliz com esse projeto”.
Por: Luis Gomes