Alunos e professores da Formação Cultural – Projeto CRIAR 2025 realizaram o espetáculo que marcou o encerramento das atividades do ano. A apresentação foi nesta quarta-feira (17), no auditório do Sest Senat, na Náutica III, reunindo cerca de 200 pessoas no evento, organizado pela Secretaria de Cultura (Secult).
Dança, música, teatro e lutas compuseram uma noite especial, levando ao palco o espírito natalino e evidenciando a diversidade artística trabalhada ao longo do ano. Além da encenação principal, o público foi recebido com uma exposição de desenhos, artesanatos, escrita narrativa e pintura em tela.
Todos os trabalhos foram produzidos por alunos e professores do CRIAR e transformaram o espaço em um verdadeiro encontro cultural entre diferentes idades e linguagens. “Meu coração está feliz. O espetáculo foi entregue com muita qualidade, como os alunos e os pais merecem”, destacou a diretora da encenação, Giovanna Maselli.
O secretário de Cultura de São Vicente, Alexandre Rodrigues, ressaltou o papel social do projeto e a importância de encerrar o ciclo com um espetáculo que simboliza pertencimento e transformação. “Encerrar as oficinas do Projeto CRIAR com a magia do Natal reforça o papel da cultura como transformação e acesso. Essas oficinas gratuitas são o carro-chefe da nossa Secretaria e um produto permanente para a população de São Vicente. Cada apresentação revela talento, dedicação e pertencimento. Fechamos este ciclo com emoção e expectativa de ampliar ainda mais o acesso no próximo ano”, afirmou.
A apresentação
No palco, a emoção era visível entre participantes de diferentes gerações. A aluna Vitória Roberta, de 12 anos, que dança balé e jazz, falou sobre a intensidade da noite. “Eu faço jazz e depois saio correndo para o balé, trocando de roupa na hora. Estou ansiosa, mas muito feliz. Faço aula há um ano, já dancei quando era menor e voltei agora. Já participei de várias apresentações”, contou.
A aluna da turma de balé infantil Alice Argelo expressou sua alegria pela presença da família no evento. “Estou feliz porque minha mãe, meu pai, meu avô, minha avó e meu irmão vieram me assistir”, destacou.
“Estou muito feliz, essa é a minha primeira apresentação e estou com aquela ansiedade boa de querer fazer tudo certo. A dança melhora muito o dia a dia, alivia a mente. Não precisa saber dançar, é só dançar que você vai ser feliz”, afirmou Lilian Rodrigues, de 61 anos, aluna de jazz adulto e dança de rua.
Entre o público, a emoção também tomou conta das famílias. Talma Núbia Vicente, mãe de Vitória Roberta, disse que a dança tem sido fundamental para o amadurecimento da jovem. “É maravilhoso saber que minha filha participa de um projeto assim. Esses projetos tiram as crianças de casa, ocupam, abrem portas. Ver minha filha se apresentando no palco é gratificante demais”, ressaltou.