Encerrando as ações do Outubro Rosa, mês dedicado a alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo do útero, a vice-prefeita Sandra Conti e a supervisora de Políticas Públicas para a Mulher, Bruna Maria, realizaram na tarde desta quinta-feira (30), no auditório da Sesp ( Esplanada dos Barreiros ) o encontro “Floresça”, uma programação voltada à informação, acolhimento e fortalecimento das Vicentinas.
“Esta tarde foi pensada para aproximar as políticas públicas das mulheres, em um evento de conscientização preparado com muito carinho”, destacou a vice-prefeita.
A iniciativa contou com palestras ministradas por profissionais especializados na saúde da mulher: Dra. Maria Luiza Dias, ginecologista e obstetra e Dr. Fabiano Afonso, também ginecologista e obstetra. Durante o encontro, os especialistas compartilharam orientações sobre o autoexame e outros cuidados preventivos, além de explicar que, em São Vicente, o acesso a exames relacionados à saúde feminina tem se tornado mais fácil e ágil.
Reconhecendo que o autocuidado vai além do corpo físico, o evento também recebeu a psicóloga Andrea Lopes, que abordou a importância de cuidar da autoestima e da saúde emocional.
Um dos momentos mais marcantes foi o depoimento de Junia Guedes, idealizadora do Instituto Filhas de Maria, que relatou sua trajetória ao enfrentar o câncer de mama e como a experiência a inspirou a criar um espaço de apoio mútuo entre mulheres.
“Eu criei um grupo de mulheres que cuidam de mulheres. Um espaço onde há apoio”, contou Junia.
Entre as participantes, Cândida Teresa Marques, que está em tratamento desde maio, se emocionou com as trocas vividas no evento.
“Aprendi a viver um dia de cada vez. Esse encontro me fez perceber que não preciso me desesperar, é preciso viver”, afirmou.
“Nossa intenção é ouvir e conhecer de perto a realidade das mulheres, para que as políticas públicas cheguem de forma verdadeira e efetiva às vicentinas”, pontua Bruna Maria, Supervisora de Políticas Públicas.
O aprendizado, não foi voltado apenas às pacientes, mas também àquelas que exercem o papel de cuidadoras.
“Levo para casa a certeza de que posso pedir ajuda quando precisar. Sou mãe e preciso estar bem para cuidar da minha família”, comenta Kelly Aparecida, de 37 anos.