Nesta sexta-feira (22), a AMEI Emília, localizada no bairro Tancredo, abriu suas portas para o encantamento. Mas não foi uma tarde comum, pois, onde costumam habitar cadernos e lápis, surgiram Iaras cantantes, Curupiras de pés invertidos, Saci-Pererês sapecas e até Mulas Sem Cabeça em versões carinhosas tudo criado com a imaginação dos pequenos. A Festa do Saci e do Folclore transformou a escola num cenário mágico, onde cada cantinho revelava uma história.
Brincadeiras, apresentações, músicas típicas e sorrisos deram vida a um evento que vai muito além da fantasia: uma verdadeira imersão na alma do Brasil.
Mais do que celebrar personagens, a proposta da escola é proporcionar experiências. “Muitas crianças não têm contato com essas tradições em casa. Aqui, elas mergulham nas lendas, nas receitas típicas, nas canções e em vivências sensoriais que despertam a curiosidade e o afeto pela cultura”, explica Maria Oliveira, coordenadora da unidade.
A pedagogia se entrelaça com o brincar, o aprender e o sentir. Em meio a essa atmosfera encantada, Miguel, de apenas 3 anos, compartilhava o sentimento, pulando de empolgação “Estou gostando muito de verdade! Estou vestido de Curupira, pois adoro ele".
Ao ver o filho se apresentar, Maria da Silva, mãe do pequeno, se emocionou. “Eu amo quando a escola promove esses momentos. É visível o quanto ele está feliz. Eu também me encanto junto com ele".
A celebração mostrou que o folclore vive e pulsa nos gestos, nas cores e na alegria das crianças. E que aprender pode, sim, ser mágico.
DIA DO FOLCLORE
Criada pelo Decreto nº 56.747, em 1965, a data homenageia a cultura popular brasileira em toda a sua diversidade: lendas, mitos, danças, cantigas, saberes e fazeres passados de geração em geração. Celebrar o folclore é valorizar as raízes que moldam nossa identidade.
Por Luis Gomes



