Com o objetivo de informar os pequenos de forma lúdica e divertida sobre o combate ao mosquito transmissor das arboviroses, a Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), por meio da equipe de Informação, Educação e Comunicação (IEC), realizou nesta segunda-feira (10) atividades educativas na Unidade Educacional (UE) Mário Covas Jr (Parque das Bandeiras). Para os alunos do 4º ano, foi realizado um teatro de fantoches, enquanto para os estudantes das outras séries, houve uma roda de conversa, abordando o tema de forma interativa e esclarecedora. Ao todo, participaram 127 alunos do 4º, 6º e 8º ano.
A história escolhida foi a do peixe e sapo contra a dengue. A narrativa aborda o tratamento biológico, que usa organismos naturais para controlar pragas. Em uma lagoa, o sapo se alimenta do mosquito Aedes aegypti e o peixe barrigudinho das larvas. Quando pessoas começaram a jogar lixo na água, acumulando recipientes com água parada, favorecendo a reprodução dos mosquitos. Com o aumento da infestação, o sapo não conseguiu controlar sozinho a situação, e o peixe passou a ajudar no controle das larvas, restaurando o equilíbrio na lagoa.
“Nós conscientizamos as crianças da importância de receber o agente de endemias nas residências através de histórias lúdicas e falando na linguagem das crianças, abordando aspectos como: prevenção, sintomas e a vacina. Estamos intensificando as ações educativas de contra as arboviroses", contou a supervisora da equipe IEC, Roberta Fernanda de Oliveira Cabral.
A supervisora ainda relatou o momento que mais chamou a atenção dos alunos e qual foi a principal dúvida que enxergou: “Um agente comunitário de Saúde (ACS) relatou que perdeu um amigo por conta da dengue, isso fez com que eles vissem o quão sério é, cuidar da casa e receber os profissionais. Uma dúvida que apareceu, principalmente, nos alunos do 4º ano foi a dúvida sobre o nome do mosquito, o Aedes aegypti . Eles conheciam só como mosquito da dengue. Nós explicamos que ele também transmite outras doenças”.
“A melhor forma de combater a doença é a prevenção. Iniciar essa instrução desde a fase infantil, mostra para a criança o que deve ser feito, o que deve ser evitado e consequentemente, esse conhecimento é passado para os pais e responsáveis de casa”, ressaltou a secretária da Saúde, Michelle Santos.