Erguer um prédio e investir em um novo empreendimento tem se tornado cada vez mais atrativo em São Vicente. Com políticas de incentivo e intervenções urbanas, o Município vive um ‘boom’ na valorização imobiliária e na geração de empregos na construção civil. Como demonstrativo, dados do FipeZap apontam a Primeira do Brasil como uma das cidades com maior índice de valorização imobiliária no País, a 54ª em todo o Brasil, com crescimento de 3,25% em 2025. Em paralelo, um balanço do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado no início do ano, indica salto de 60% na oferta de empregos ligados ao setor. Para efeito de comparação, no estado de São Paulo e no Brasil, os crescimentos foram de aproximadamente 30%.
O salto é fruto de uma série de fatores que demonstram o empenho do Município no fomento ao setor, com intervenções urbanísticas e políticas de incentivo. Em meio a esse universo de melhorias, destacam-se as alterações na Lei de Uso e Ocupação de Solo, criação de Zonas Especiais de Turismo – áreas que proporcionam condições favoráveis para o desenvolvimento turístico e sustentável –, ampliação do potencial construtivo, tornando-o o mais atrativo da região, e a permissão para construção de estúdios, nova demanda em ascensão no mercado imobiliário.
“Detectamos três pilares para projetar uma São Vicente mais desenvolvida: a recuperação do eixo centro-praia, o investimento na Área Continental e o fomento à construção civil. De lá para cá, tiramos do papel grandes intervenções que buscam alimentar esses pilares, como as melhorias na legislação e grandes entregas. Hoje, conseguimos notar o movimento de grandes empresas buscando se instalar, por exemplo, na Área Continental e construções por todos os cantos, além de saldos positivos na valorização imobiliária. Isso é fruto de um trabalho de resgate de credibilidade e de facilitação para que o empresariado se interesse em investir na nossa cidade”, ressalta o prefeito Kayo Amado.
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sustentam a fala do chefe do Executivo vicentino. Em 2024, o ramo da construção civil registrou crescimento de 4,3%, alcançando um PIB (Produto Interno Bruto) de R$359,523 bilhões.
Desenvolvimento - Além das políticas de incentivo e desburocratização, o Município adota como estratégia a valorização do eixo centro-praia, impulsionada pelo programa ‘São Vicente de Cara Nova’, que concretizou investimentos como as reurbanizações da Orla do Gonzaguinha e do centro comercial, resgatando a essência da região com maior potencial de geração de emprego e consumo.
Outro ponto de destaque é o projeto de inserção da Área Continental na Poligonal do Porto, que visa a incorporação de 6,4 km2 da região nos investimentos portuários, através da utilização de áreas dos bairros Humaitá, Vale Novo e ‘Bairro A’. A iniciativa está sob análise do Ministério dos Portos e Aeroportos.
“A gente vislumbra uma cidade mais viva, com oportunidades e um horizonte para o vicentino. Todo esse trabalho é para entregar uma São Vicente muito melhor em 2032, quando completa 500 anos. Esbarramos em limitações orçamentárias, mas, dentro das possibilidades, trabalhamos para que o empresário olhe para cá com carinho e tenha interesse em investir na Cidade. Nada é por acaso. Valorização imobiliária, crescimento na empregabilidade, prêmio entregue à Orla do Gonzaguinha. Todas essas conquistas demonstram que estamos trilhando o caminho certo”, concluiu Kayo Amado.