Na manhã desta terça-feira (16), cerca de 70 servidores da Subprefeitura da Área Continental de São Vicente participaram de uma palestra sobre letramento de gênero, com foco na desconstrução do machismo e no combate à violência contra a mulher.
A iniciativa foi idealizada pela Supervisão de Políticas Públicas para as Mulheres de São Vicente (Segov), e contou com a participação da palestrante convidada, a advogada Carolina Lisboa. A ação foi voltada exclusivamente ao público masculino, com o objetivo de promover a conscientização e o engajamento dos homens no enfrentamento à violência contra a mulher.
Durante o encontro, foram abordados os principais tipos de violência, a desconstrução do machismo e como ele está enraizado na sociedade. Também foi reforçado que a violência contra a mulher não é um problema apenas das mulheres, mas uma responsabilidade coletiva.
Bruna Maria Lopes, supervisora de Políticas Públicas para as Mulheres de São Vicente, destacou a importância da iniciativa.
“É muito importante conscientizar os homens sobre a violência contra a mulher. Esse momento de orientar e informar sobre a desconstrução do machismo é fundamental para que possamos estar todos juntos na linha de frente do combate à violência. É um assunto de responsabilidade coletiva, e não somente das mulheres”, afirmou.
A palestrante, Carolina Lisboa, também ressaltou a relevância da ação. “Essa roda de conversa com funcionários da Subprefeitura da Área Continental tratou de um assunto de extrema importância, que é a violência contra a mulher e suas consequências. Tivemos um fator muito positivo, que foi a escuta ativa de todos, com muito interesse. A Prefeitura vem realizando um trabalho muito bonito ao conscientizar seus servidores sobre a importância de preservar a vida da mulher, seja aquela que convive com eles ou todas que estão ao seu redor. Parabéns”, destacou.
Ronaldo Silva, um dos participantes da palestra, avaliou positivamente a iniciativa.
“É muito bom ver a sociedade civil como um todo e o poder público se interessando por um problema que há muito tempo assola a vida de inúmeras famílias. Entendi que somente com conscientização, união e educação desde a base será possível obter melhores resultados nessa luta contra a violência em todos os sentidos, especialmente contra as mulheres”, afirmou.
Por Maria Fernanda Lopes