O último dia letivo de maio marcou o encerramento do Mês da Família na AMEI Duque de Caxias (Jardim Guaçu), que preparou uma programação especial em parceria com a Unidade de Atendimento à Criança em Educação Prioritária (UACEP), nesta sexta-feira (30).
Pela tarde, os alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental ocuparam as escadarias da escola para a apresentação de uma cantata, com tradução simultânea para a língua brasileira de sinais (libras), emocionando os presentes. Em seguida, familiares e alunos participaram de oficinas temáticas nas salas de referência, como teatro, cozinha experimental, educação física, pintura e yoga — proporcionando um momento de integração, troca e pertencimento dentro do espaço escolar.
A integrante do projeto Papo de Menina, Stephane ‘Mãe Atípica’ — como se apresenta, compartilhou como o evento foi planejado. “Durante todo o mês, as oficinas trabalharam a temática da família. Tanto no teatro, quanto na dança, na cozinha experimental, o tema foi abordado de forma contínua”, destacou Stephane, acrescentando que a proposta do Dia da Família é justamente acolher todas as formas de estrutura familiar, respeitando a diversidade presente na sociedade contemporânea. “Trazer a família para perto da escola é fundamental, pois hoje há diversas configurações familiares. O Dia da Família veio para agregar todo tipo de família, seja ela de sangue ou não. Tivemos aqui avós, padrastos, tias, madrinhas… o que importa é o vínculo”, reforçou Stephane.
Auxiliar administrativo da unidade, Pedro Henrique Semengre destacou a importância do envolvimento das famílias no ambiente escolar. “Foi muito gostoso. Todo o processo foi maravilhoso. Abrir as portas da escola para a comunidade é incrível. Dá uma sensação de dever cumprido, com as famílias presentes e as crianças vivendo momentos inesquecíveis”.
Participando do evento, Rosana Quental, mãe da aluna Ana Cecília, também ressaltou a importância da iniciativa: “Acho que toda a sociedade tem que ter a família na escola, porque é onde todas as crianças, independentemente de qualquer tipo de síndrome, qualquer coisa que haja, tem que ter um acompanhamento da família. Sem a família, não segue”.
Por - Felipe Falcão