Crianças de 5 anos da AMEI Narizinho (R. Alexandre Figueiredo e Cunha, 41 - bairro Tancredo) vão enfeitar o céu com diversas pipas nesta sexta-feira (30). A ação faz parte da programação de encerramento da Semana do Brincar na unidade de tempo integral.
Os alunos seguirão às 13h para o campinho de futebol, próximo à unidade, para realizar a soltura, tudo de maneira supervisionada. Antes, uma roda de conversa vai falar sobre os cuidados e a importância de brincar com segurança.
“O objetivo do projeto ‘Pipas no céu’ é promover momentos de lazer, interação e expressão lúdica, valorizando o brincar ao ar livre, a criatividade e o trabalho em equipe”, explicou o diretor da escola, Gérson Martins, detalhando que, além de divertida, a construção do brinquedo ajuda a estimular a cooperação, o controle progressivo da coordenação motora fina e ampla, além da habilidade de construir objetos com diferentes materiais.
BRINQUEDO MILENAR - Pipa, papagaio, arraia, pandorga, curica, cafifa… O brinquedo conhecido por colorir os céus e encantar crianças ao redor do mundo, tem uma origem antiga e curiosa. Sua criação remonta à China Antiga, por volta de 2.500 anos atrás. Acredita-se que os primeiros modelos eram feitos com bambu e seda e tinham finalidades militares e científicas, como enviar mensagens, medir distâncias e testar o vento.
No século VI, chegou ao Japão e, mais tarde, se espalhou pela Ásia e Europa. Os materiais variaram conforme a região, mas o princípio era sempre o mesmo: uma estrutura leve que, ao ser empinada com a ajuda do vento, ganhava vida no céu.
Durante séculos, a pipa foi usada para estudos meteorológicos, experiências científicas — como a famosa pesquisa de Benjamin Franklin sobre eletricidade — e até como ferramenta de guerra. Somente com o tempo, o objeto passou a ser associado à diversão e à infância.
No Brasil, a pipa chegou com os portugueses e rapidamente foi adotada como brinquedo popular, especialmente em áreas urbanas. Hoje, é símbolo de lazer e criatividade, embora o uso exija atenção a questões de segurança, como a proibição do uso de cerol.
Por - Renato Pirauá