Com o objetivo de fortalecer a alfabetização dos alunos da rede municipal de São Vicente, a Secretaria de Educação (Seduc) realizou, nesta terça (20) e quinta-feira (22), encontros formativos presenciais do Programa Alfabetiza Juntos, iniciativa do Governo do Estado de São Paulo. As formações aconteceram nas unidades Pastor Joaquim, Constante Luciano, Francisco Martins e Sebastião Ribeiro da Silva no primeiro dia e, no último, no auditório da Seduc, reunindo mais de 50 professores que atuam no Ensino Fundamental I.
A formação foi organizada de forma segmentada, atendendo, no dia 20, os docentes que lecionam para turmas de 1º e 2º anos, e, no dia 22, os professores responsáveis pelas turmas de 3º e 4º anos. A proposta teve como foco o aprimoramento das práticas pedagógicas voltadas ao desenvolvimento das habilidades fundamentais no processo de alfabetização.
Durante os encontros, os educadores participaram de atividades práticas e colaborativas, como análise de textos, construção de critérios de avaliação e discussões sobre diferentes metodologias. A dinâmica priorizou o trabalho em grupo, estimulando a reflexão sobre os desafios da sala de aula e, principalmente, o respeito ao tempo e ao ritmo de aprendizagem de cada criança.
Para os profissionais, o diferencial da formação esteve justamente na abordagem prática, que trouxe para a realidade da escola ferramentas aplicáveis no dia a dia. A professora da rede, Íris Nogueira, também fez questão de reforçar a importância desse movimento para o desenvolvimento dos estudantes. Segundo ela, o impacto vai além da sala de aula. “Nosso objetivo enquanto rede é impactar as vidas das nossas crianças. Esperamos que essa formação traga para cada professor um novo olhar, capaz de gerar estratégias mais efetivas dentro da nossa realidade”.
As discussões também abordaram o alinhamento das práticas pedagógicas às diretrizes do Currículo Paulista, adaptando-as ao currículo municipal, sem perder de vista as especificidades da rede e da comunidade vicentina. Além disso, os formadores destacaram que o processo de alfabetização deve ser sensível, entendendo que cada criança possui um ritmo próprio e que isso precisa ser respeitado em todas as etapas do ensino.
A proposta é criar oportunidades formativas que qualifiquem ainda mais o trabalho dos professores, tornando o processo de alfabetização mais efetivo, inclusivo e alinhado às necessidades dos alunos da cidade.