Em prol da proteção de crianças e adolescentes, a Prefeitura de São Vicente, através da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), lançou, na tarde desta sexta-feira (24), na sede do Fundo Social de Solidariedade (FSS), o serviço “Família Acolhedora”, cuja finalidade é oferecer acolhimento a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. A cerimônia reuniu autoridades e membros da sociedade civil.
O serviço consiste em promover um ambiente afetuoso e seguro para crianças e adolescentes que necessitam se afastar temporariamente de suas famílias de origem, garantindo que, durante esse período, as crianças e adolescentes tenham um ambiente acolhedor, seguro e uma atenção mais individual durante esse processo.
A iniciativa assegura que a criança e o adolescente tenha acesso a serviços de saúde e educação, bem como outros direitos básicos, além de, sempre que permitido judicialmente, garantir que o acolhido tenha contato com sua família de origem. Para isso, as famílias acolhedoras dos jovens serão contempladas com auxílio de um salário mínimo mensal.
"Nosso trabalho na Cidade é esse. Que estejamos sempre atentos às demandas para implementar mais trabalhos como esse. Momento gratificante", comemora o Prefeito Kayo Amado.
“Muitas vezes, quando colocamos uma criança em um abrigo, ficamos com anseio de dar um futuro melhor. Com esse novo serviço, podemos ter a esperança de que aquela criança terá possibilidade de um futuro mais promissor”, afirma o Conselheiro Tutelar, Paulo Bertone.
“Nosso objetivo é dar uma qualidade assistencial e social para essas crianças e adolescentes. Eu tenho plena certeza que isso vai ser positivo na educação e formação moral dessas crianças”, destaca João Guilherme, Secretário de Desenvolvimento Social de São Vicente.
Como participar - Para fazer parte do Família Acolhedora, o interessado deve enviar um e-mail para familiaacolhedorasv@gmail.com ou telefonar para (13) 3304-7356. O candidato deve ter 21 anos ou mais, estar certificado de que todos os moradores estão de acordo, dispor de tempo para realizar os cuidados necessários com a criança e não estar na fila de adoção.